quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Educação sem preconceitos

Andressa Lima na apresentação da dança afro Jongo Caxambu e Folia na UFJF
Apesar de todos saberem que tratar com preconceito alguém é crime, o racismo ainda acontece em toda a parte. Trabalhar o problema no ensino de base pode fazer com que o Brasil amadureça como nação. Pensando nisto, muitas universidades têm oferecido o curso de pós-graduação em História e Cultura Afro brasileira e Africana, inclusive a UFJF. Com duração de um ano e meio o curso faz o processo seletivo em três fases: prova teórica, carta de apresentação do candidato e por último, prova de títulos. Além destas fases, a comissão avaliadora dá prioridade para os educadores que estão efetivamente atuando na área da educação. 

O objetivo da pós graduação é formar profissionais nas diversas áreas de conhecimento para atuar dentro das escolas públicas e particulares. Os professores aprendem valorizar a identidade e cultura africana e afro brasileira para aplicar o conhecimento na educação infantil ao ensino médio.
Segundo a pedagoga de uma instituição de Juiz de Fora, Andressa Lima, o curso procura fazer com que cada educador relacione a temática das aulas com a sua história de vida, a fim de transmitir um ensino livre de preconceitos para seus alunos. Para os interessados, o TCC é diferenciado, cada educador tem que fazer além de um referencial teórico, um plano de aula. “O primeiro passo para eliminar o racismo do nosso país é admitir que ele existe, temos que discutir, falar sobre ele” enfatiza a pedagoga.