sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Superando as diferenças


Todos os dias deparamos com vários cenas de dificuldades de relacionamento. Na rua, no colégio, em casa, em programas televisivos, nos quais as novelas se destacam por ressaltar tantas intrigas e confrontos emocionais e por aí vai. Onde tem gente, tem problemas.

Há quem diga que "conviver é uma arte". Pois bem, é difícil mesmo. Quem nunca se estressou vendo as roupas de seu irmão espalhadas pela casa? Com o mau humor de seu chefe, com um erro idiota de seu colega de trabalho? Por ciúme do namorado ou porque seu parceiro ou amigo não te entende? Outro dia me irritei com o cocô do cachorro do vizinho que estava na porta da minha casa. Por que há pessoas desrespeitosas? Pois bem, a questão é que existem inúmeras justificativas para tais comportamentos e alguns piores que nem quis citar aqui. Quando é mulher, muitas vezes a TPM leva a culpa dos foras, no caso do homem, é estresse. A verdade é que as nossas atitudes e nossos maus relacionamentos podem ser por pura e simplesmente falta de diálogo ou influências do dia a dia, como o cansaço que altera progressivamente o nosso humor.

O que importa mesmo é repensarmos as nossas atitudes com o próximo e tentarmos realmente relevar e corrigir os problemas para não perder os laços afetivos, os quais precisamos muito para sobreviver. Quem não precisa de amor?

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A cura pela lei da semelhança

 Conheça melhor como funciona a Homeopatia

A maioria das pessoas procura a medicina tradicional diante de qualquer problema. Por exemplo, se aparece uma febre, toma-se remédio para abaixar a temperatura. Isto se deve porque estamos acostumados a usar todo o tipo de medicamento contrário à doença para ficarmos livres dela, isto é, remédios alopáticos que silenciam os sintomas do paciente, amenizando a doença. Um modelo oposto é a Homeopatia, ciência médica reconhecida na década de 1980 pelo Conselho Regional de Medicina, mas fundada há mais de 200 anos pelo médico alemão Christian Frederick Samuel Hahneman. Esta especialidade crê que o homem é composto por alma e corpo, permeado pela energia vital que mantém a saúde. Quando a energia vital está desequilibrada as doenças são identificadas através dos sinais e sintomas físicos, mentais e psíquicos, demonstrando alteração nos órgãos do individuo, sensações, emoções e sonhos. 
 
O princípio de curar usando medicamentos cujas substâncias se assemelham aos sintomas do paciente: lei "semelhante cura semelhante" é o que norteia a Homeopatia. Favorável a esse pensamento, a médica homeopata Maria de Fátima Castellano Ranção, defende que o mais importante não é conhecer a patologia, mas a pessoa que está com sua energia em desequilíbrio. De acordo com a profissional, conhecer o perfil do paciente e suas necessidades é fundamental porque os remédios homeopáticos interagem na energia vital do paciente, controlando o desequilíbrio orgânico e restabelecendo a cura. “Muitas vezes há uma discreta intensificação inicial dos sintomas da doença, o que sinaliza ao médico que o remédio agiu de forma adequada no organismo e que a cura será promovida, pois o mesmo está sendo estimulado a eliminar a doença”, esclarece. 
 
A medicação é extremamente individualizada e composta por quatro tipos de remédios: dose única, princípio da semelhança, auto-experimentação e medicamentos dinamizados. Alguns médicos experimentam a substância antes de receitarem ao paciente. É um serviço em benefício à humanidade. O médico experimentador oferece ao seu paciente um conhecimento de certeza do medicamento que prescreve. No entanto, existem matérias médicas que servem de estudos e norteiam a prescriçãoo quando não é possível lançar mão da experimentação. 
 
O preparo dos remédios é curioso. Utiliza-se a matéria prima que causa a doença em doses mínimas. Em seguida, diluições e dinamizações através do aparelho dinamizador que "bate" o medicamento 100 vezes em 1 minuto. Neste processo, as moléculas se chocam, aumentando sua energia. “Todos estes passos devem ser respeitados para alcançar a eficácia do medicamento homeopático” descreveu a farmacêutica especializada em homeopatias, Frances Stehling. Por ser semelhante à doença, o medicamento age no organismo com muitas chances de combater as causas e não apenas os sintomas, e melhor, sem os efeitos colaterais da terapia convencional por utilizar substâncias naturais: reino animal, vegetal, tóxicas e até mesmo venenosas. Não existem contra-indicações ao tratamento homeopático que pode ser feito em todos os tipos de pacientes e de qualquer idade, sendo que sua resolutividade é diretamente proporcional ao comprometimento do médico com os princípios clássicos da Homeopatia.

Frances Stehling

Durante o tratamento é mito dizer que não pode ingerir café, na verdade, é só evitar exageros. Mas é verdade que não pode ingerir os remédios juntos com alimentos. Outra grande inverdade é achar que o tratamento homeopático demora mais tempo para curar do que o tradicional. A precisa observação dos sintomas do paciente resultará na indicação do medicamento correto, tornando possível o tratamento das doenças agudas às mais simples com rapidez. 
 
Logo, se você já tentou outros tipos de tratamentos sem conseguir solução e deseja um estilo de vida mais saudável e com menos efeitos colaterais, experimente esta medicina buscando indicação de um bom homeopata.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Educação sem preconceitos

Andressa Lima na apresentação da dança afro Jongo Caxambu e Folia na UFJF
Apesar de todos saberem que tratar com preconceito alguém é crime, o racismo ainda acontece em toda a parte. Trabalhar o problema no ensino de base pode fazer com que o Brasil amadureça como nação. Pensando nisto, muitas universidades têm oferecido o curso de pós-graduação em História e Cultura Afro brasileira e Africana, inclusive a UFJF. Com duração de um ano e meio o curso faz o processo seletivo em três fases: prova teórica, carta de apresentação do candidato e por último, prova de títulos. Além destas fases, a comissão avaliadora dá prioridade para os educadores que estão efetivamente atuando na área da educação. 

O objetivo da pós graduação é formar profissionais nas diversas áreas de conhecimento para atuar dentro das escolas públicas e particulares. Os professores aprendem valorizar a identidade e cultura africana e afro brasileira para aplicar o conhecimento na educação infantil ao ensino médio.
Segundo a pedagoga de uma instituição de Juiz de Fora, Andressa Lima, o curso procura fazer com que cada educador relacione a temática das aulas com a sua história de vida, a fim de transmitir um ensino livre de preconceitos para seus alunos. Para os interessados, o TCC é diferenciado, cada educador tem que fazer além de um referencial teórico, um plano de aula. “O primeiro passo para eliminar o racismo do nosso país é admitir que ele existe, temos que discutir, falar sobre ele” enfatiza a pedagoga.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Agências de Comunicação mostram suas propostas

Os alunos do oitavo período de Publicidade e Jornalismo diurno do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, lançaram suas agências experimentais na última quarta-feira, dia 21 de setembro. O evento foi realizado em duas partes. Primeiro, o lançamento das marcas na sala Multimeios e em seguida, um coquetel aberto no saguão do 1º bloco do Campus Arnaldo Jansen.

Três agências se apresentaram. A proposta da Joystick Comunicação Integrada é organizar eventos e posicionar marcas no mercado. Suas ações foram distribuições de brindes, sorteios e brincadeiras.

Facebook da Joystick

Já a agência 10envolvidas, composta por dez estudantes do sexo feminino, como nome já diz, distribuiu mudas, garrafas pequenas de água e outras ações. A proposta da empresa é envolver e satisfazer os clientes com princípios de sustentabilidade.

Facebook da DEZenvolvidas


E por último, a agência Gram Comunicação. Com sete membros e proposta de versatilidade e criatividade. Segundo a diretora do grupo, Fernanda Mansur, o nome da agência Gram, é baseado no jogo tangran de origem chinesa que possui sete peças que geram mais de 1.700 combinações.

Facebook da Gram Comunicação

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Histórias reais viram crônica e ganham livro



Transferir lembranças para o papel pode não ser fácil, mas é uma maneira de perpetuar histórias que marcaram vidas e épocas. Assim fez o cronista Luiz Abi Jaouldi ao escrever o livro Era uma vez uma pensão. A obra possui crônicas reais da adolescência do autor com seus amigos que ocorreram, quase todas, em uma pensão no centro de Niterói. As 14 crônicas são bem humoradas e irreverentes, registrando ainda situações e momentos típicos dos anos 60. O lançamento da obra se deu no último sábado, dia 17 de setembro, na casa do autor, sendo a  renda doada a uma instituição espírita. Compareceram, além de muitos amigos do autor, alguns dos interessantes personagens focalizados na obra. 

Parte dos convidados

Os personagens centrais da obra são a dona da pensão, seus hóspedes, parentes e amigos, dela e do autor. "Todas as pessoas descritas no livro realmente existiram ou ainda existem, como meus amigos  Zé Heleno e Daniel" disse o escritor. A obra foi compilada durante três anos, neste período, alguns escritores opinaram e a lapidação foi um processo que promoveu mais a obra. "A gente fica mudando os textos, mas uma hora tem que parar e publicar"contou Luiz. A pensão era um lugar que o autor visitava para conversar com amigos  que temporariamente lá moravam e que buscavam um futuro melhor. O ambiente era lugar onde encontrava-se lições de vida na convivência entre os hóspedes e principalmente com a dona da pensão.

Personagens do livro

Quanto à carreira literária, Luiz Abi Jaoudi começou escrevendo crônicas  de vários temas. Publicou algumas em jornais da Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Participou e foi premiado na categoria adulto com o conto Meu Amigo Beijamim, a ser editado no livro Prêmio Prefeitura de Niterói IX Concurso Municipal de Conto. Do livro Era uma vez uma Pensão, suas preferidas crônicas são: Joaquim, Nilton e Zé Heleno. E das demais, o autor tem como as mais especiais: "Amigo é amigo", "Santa Música" e "Meu amigo Beijamim", a última é uma história real. 


Making of da entrevista

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

De "fazedora de livros" a best-seller



Desde criança Thalita Rebouças sonhava em ser "fazedora de livros". Atualmente, a jornalista carioca tem 12 livros publicados no Brasil e seis em Portugal. Participa também de programas na TV Globo. Já apresentou o quadro Fala Sério, Video Show! e o EE de Bolsa, no Esporte Espetacular. Confira um pouco sobre a trajetória da escritora.

1) Por que você escolheu o público infanto-juvenil?
Na verdade foi esse público que me escolheu ao adotar um livro que havia sido escrito para um público mais velho, o Traição entre Amigas.

2) Quais os critérios para escolher os temas de seus livros?
Temas que interessem aos adolescentes e que me permitam fazer humor!


3) Você se identifica com alguma das personagens?
Com todas, mas um pouco mais com a Ritinha, da série Tudo por...


4) Qual a receptividade e o retorno do público português?
Igualzinho ao Brasil! Fiquei impressionada como adolescentes são iguais aqui e lá.


5) Sua característica no Brasil é o autógrafo com beijo, você usou esta marca em Portugal?
Claro, e eles também adoraram. A diferença lá é que me pediram muito para autografar os seus braços!


6)Você já tem alguma ideia para o próximo livro?
Muitas, mas isso eu não posso contar.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Brasileira conta as precauções americanas após terremoto

O tremor que atingiu 5,9 graus de magnitude em Virgínia nos Estados Unidos, no dia 23 de agosto, provocou medidas de segurança para a população americana. A brasileira Silvia Cruz, estudante de mestrado em Nova Yorque, não notou o tremor da semana passada, mas achou estranho ter que tomar precauções que possam garantir cerca de uma semana sem eletricidade e água.

O governo orienta a compra de lanternas, comidas que não precisam ser refrigeradas, armazenamento de água em banheiras e que as pessoas fiquem distantes das janelas. “Não é algo que estamos acostumados! Parece que estou em um daqueles filmes tipo Independence Day!” conta Silvia. 

Além de estranhar as medidas preventivas, a brasileira compara quão diferentes são os brasileiros dos americanos. “Brasileiro não tem igual, é um povo que tem o sorriso na alma!” disse Silvia. Laços de amizade são mais fáceis no Brasil, pois sua gente é mais aberta, calorosa, enquanto se leva anos para ter mais intimidade com um amigo norte-americano.
Morando há pouco tempo em Nova Iorque a brasileira confessa que não é fácil mudar de casa e país ao mesmo tempo: “Aos poucos vamos nos adaptando e criando a rotina aqui”, mas quando a saudade aperta os meios de comunicação se tornam uma grande estratégia e, quando não solucionam, o jeito é visitar a terra natal. Para a brasileira, por mais que a vida seja interessante em Nova Yorque no Brasil não há furacões nem terremotos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Ex-vestibulando dá dicas para o sucesso nas provas

Prestar vestibular para uma universidade federal é tarefa árdua e um sonho para a maioria dos estudantes. Não foi diferente para o calouro de engenharia mecânica Adilson Tadeu de 19 anos. O estudante tentou passar por duas vezes, mas não conseguiu. No entanto, ficou muito feliz ao ver seu nome, este ano, na lista dos primeiros reclassificados. Aprovado, sentiu que seus esforços e dificuldades não foram em vão.


Além do "bicho de sete cabeças" que é passar nas provas seletivas, tem a escolha do curso e a forma de se preparar para fazer o vestibular. Adilson descobriu sua vocação quando fez um curso profissionalizante de ferramentaria, área da mecânica que trabalha com a precisão dimensional. Tão deslumbrado com a área, decidiu aprofundar seus conhecimentos. Fez prova para um curso técnico, passou, mas optou por investir na formação superior: "renderia mais frutos e me daria maior visibilidade" conta Adilson.

Quanto ao preparo, o universitário disse que o segredo é levar os estudos a sério, dos primeiros momentos até o final, para que o volume de matérias não acumule, o que pode deixar o vestibulando estressado e sem saber por onde começar. Para ajudar os próximos calouros, Adilson deu dicas de estudos: escolher um ambiente claro, arejado, silencioso e tranquilo como bilbiotecas que, além do mais, oferecem literaturas para auxílio; força de vontade diante das matérias difíceis; interesse e compromisso.

sábado, 20 de agosto de 2011

Evidenza conta sua proposta e escolhas


Informar escrevendo um texto agradável e optando por uma diagramação bem produzida é o desafio de todas as revistas que almejam conquistar e fidelizar seu público-alvo. Pensando nisto, a jovem empresária Carolina Fabris Basílio montou a Revista Evidenza com a proposta de proporcionar informações de forma diferenciada das demais revistas de Juiz de Fora.
 
Mas se engana quem acha que foi simples. Estudo e planejamento, por seis meses, foram fatores que definiram a publicação. A empresária avaliou o mercado de revistas da cidade para se posicionar. Começou seu trabalho neste ano com sua primeira publicação no dia 17 de maio. Encontrou dificuldades, mas a aceitação e o feedback dos leitores fez com que tudo se tornasse mais fácil e motivador. Com linha editorial voltada para o meio social, a revista já está produzindo sua terceira edição, publicando assuntos que estão em destaque. Com linguagem bem dinâmica “abrange da dona de casa até ao médico” conta Carolina.
 
Patrícia Romanelli, João Carlos Garcia e Carolina Fabris Basílio
Escolhas importantes
 
A revista também precisa decidir se será vendida ou distribuída gratuitamente. Nisto a Evidenza decidiu pela segunda opção para levar a informação ao maior número de pessoas de forma acessível. Além de contar com uma equipe comercial que capta os anúncios.
 
Quanto à elaboração do conteúdo informativo, a responsabilidade é do jornalista responsável. Neste veículo, é Patrícia Romanelli. Ela faz uma reunião de pauta com a direção em cada edição para selecionarem os temas propostos: “buscamos informações sobre possíveis especialistas que poderiam colaborar ou integrar a equipe de colunistas” diz Patrícia.  Segundo a jornalista, o mais difícil é manter a equipe entrosada e conquistar sua confiança a fim de que todos façam sua parte em benefício da publicação. A função de jornalista editor é de muita responsabilidade, requer ética e proporciona visibilidade no mercado de trabalho.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Estágios abrem portas para o sucesso profissional


Conseguir emprego na área estudada é a aspiração de qualquer estudante depois da formatura. O editor do site JF Hoje, jornalista diário e colunista social do portal Acessa.com, Jorge Júnior (foto), formou em 2010 e não teve problemas em conseguir emprego. Tudo começou em ter aproveitado as oportunidades  de estágio no período da faculdade. “Meu amigo me disse da vaga que tinha para colunista social no Acessa.com. Me cadastrei e fui selecionado” conta Jorge.  Durante o estágio no portal, o jornalista fazia coluna social e cobertura de eventos. Na mesma semana em que se formou, foi contratado. Deu continuidade ao seu trabalho e recebeu mais uma função: repórter. Hoje, já soma cerca de 3 anos de trabalho neste veículo.

Mas as oportunidades não pararam para o recém formado. Em fevereiro de 2011 foi contratado como repórter do jornal JF Hoje e em seguida, para editar o site deste veículo, somando três atividades jornalísticas. “Quando estagiário, temos menos preocupações, mesmo que sejamos éticos e responsáveis, mas agora tenho que ter mais responsabilidade, sou mais cobrado, é o meu nome que está assinando a matéria que faço” disse Jorge. 

 
No colunismo, Jorge Júnior informa que é uma área na qual o profissional emite opiniões de situações e cria seu público fiel. O foco principal é a cobertura de eventos. Quanto ao mercado de trabalho, o jornalista confessa que não é fácil, mas há vagas para os que correm atrás e recomendou aos estudantes: “Participem de todos eventos acadêmicos, façam contatos com profissionais do mercado, não tenham medo de se arriscar e criar o novo”.